Até bem pouco tempo atrás as grandes empresas estavam em busca de influenciadores que pudesse representar sua marca para conectar com seu público, gerar credibilidade, reputação, vendas e por consequência lucros.
Mas um fato interessante tem despertado a curiosidade de muitas pessoas no mundo corporativo, e está relacionado às mudanças dos chamados embaixadores da marca, agora cada vez menos influencers digitais, atores, atrizes, atletas ou músicos estão aparecendo disseminando as marcas, estão cedendo espaço para pessoas que estão sendo preparadas dentro das próprias organizações.
Para falar desse tema vamos relembrar a figura do fundador da Microsoft, Bill Gates, para muito nos Estados Unidos, ele é uma figura pouco carismática, que por vezes recebeu inúmeras críticas sobre seu perfil empreendedor, suas empresas e negócios.
De três anos pra cá, Gates tem se empenhado cada vez mais, em se tornar uma figura pública em nível mundial, têm feito fotos mais descontraídas, vídeos mais leves e irônicos, com um toque de humor, filmes e séries documentais tentando mudar sua imagem, e tem conseguido bons resultados.
Naquela ocasião, quando Gates iniciou sua carreira, quem se destacava, mesmo sendo sempre muito contestado era Steve Jobs, que ajudou a impulsionar a Apple, fez crescer a Pixar e depois o fez novamente na Apple, chagando a salva-la de um colapso. E não parou por aí, foi mais longe, ao declarar sua participação acionária na Disney, fez o gigante do entretenimento dar um salto.
Quem é da área de marketing, sabe que existe uma máxima. “ Pessoas se conectam com pessoas”; depois com propósitos e consequentemente com empresas.
E assim nasce a era da Estratégia do marketing orientado ao fundador, que em muitos casos é substituído pelo C.E.O ou um diretor executivo.
Posso citar aqui vários exemplos de precursores, como Jack Welch da G.e; comandante Rolim da TAM; Silvio Santos do SBT, que serviram de inspiração para uma nova leva de executivos que representam suas marcas, como Luiza Helena Trajano do Magazine Luiza e Flávio Augusto da Wise UP.
Mas definitivamente essa luz foi lançada em direção a todos os outros presidentes, diretores e fundadores.
Semana passada, assistimos o lançamento do empresário João Adib nessa nova jornada do marketing de influência, ligando sua marca pessoal à seleção brasileira de futebol masculino, coordenando os trabalhos da seleção em seus amistosos no exterior.
Não tem como deixar de associar a marca Cimed a seleção canarinho, realmente foi uma estratégia genial no campo empresarial.
Prepare-se, cada vez mais fundadores aparecerão em público engajando pessoas, tornando-se as novas celebridades e arrebatando multidões.
Se você quer que sua marca tenha fãs, comece você sendo ídolo, suas marcas terão seguidores e defensores fiéis dos seus propósitos e vai contribuir para seus lucros.
Se você também quer subir o próximo degrau para que sua empresa tenha perenidade, faça acontecer sua mudança para subir aos palcos e defender sua marca.
Mas lembre-se você deve por em prática sua mudança de personal branding, afinal planejamento estratégico não é nada sem fazejamento, portanto faça.
Vem fazer!
Jorge Penillo é estrategista de Negócios, trainer de liderança e criador do método Empreendedor olho de águia.
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